Editorial

Tudo estranho

23/06/2017

Tudo estranho

EDITORIAL | O primeiro semestre do ano se finda na próxima semana, e com ele, as expectativas de grandes mudanças já no início de mandato das novas administrações.

Em Rafard, o prefeito Uil Maia e seu fiel escudeiro, Carlão da Aribela, ainda tentam convencer a população da capacidade de gerir a cidade, com ações emergenciais de limpeza, coleta de lixo, fornecimento de água. Resumindo, estão mantendo os serviços essenciais do dia a dia e, com poucos recursos, investindo no que é possível.

No entanto, o possível nem sempre agrada a todos e as cobranças começam a ‘pipocar’. A oposição já começa a se mexer, inclusive, quem parecia estar do lado da atual gestão, compartilha afiadas críticas ao governo.

O prazo estipulado para Uil e Carlão ‘arrumarem a casa’ e mostrarem pra que vieram se finda e o embate político dá sinais de que vão começar a esquentar, mesmo com a chegada do Inverno.

Já em Capivari, a dupla Rodrigo e Vitão não tiveram trégua. Reeleitos, são cobrados do que não conseguiram cumprir nem na primeira gestão.

Por lá, o negócio parece estar feio. Economia de cá e de lá, não estão sendo suficientes para garantir o mínimo. A população reclama da falta de remédios, da situação na saúde pública e o que está mais visível, as ruas estão um verdadeiro ‘queijo suíço’.

Tapa buraco aqui e ali, e os problemas só aumentam. Trafegar com veículos motorizados tem sido um grande desafio para os motoristas. Ou melhor dizendo, tem sido um grande prejuízo.

Mais do que investir em ações, é emergencial que os governos adotem mudanças drásticas no sistema de prestação de serviços. Não adianta ter quantidade sem qualidade. É como enxugar gelo. Até quando?

Será que é só a população que enxerga isso?

Os tempos são de extrema desconfiança quanto ao futuro. Assertividade deve ser a máxima do bom administrador público nos dias de hoje.

Vamos aguardar o que o próximo semestre nos reserva. Quiçá, boa notícias!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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