Leondenis Vendramim

Ideologia do gênero – 7

17/11/2017

Ideologia do gênero – 7

Leondenis Vendramim é professor de Filosofia, Ética e História (Foto: Arquivo pessoal)
Leondenis Vendramim é professor de Filosofia, Ética e História (Foto: Arquivo pessoal)

Como introdução deste que será o tema mais controverso, complicado, suscetível, melindroso, quero deixar claro duas coisas. Primeira, não sou neonazista (filosofia de perseguição, agressiva física e psicológica a negros, homossexuais e judeus), sou avesso à barbárie estúpida contra qualquer criatura de Deus ainda que fosse um animal ou criminoso. Segunda, o Criador Jesus ensinou que não devemos julgar a ninguém, pois somos ignorantes até sobre o porquê nosso eu é tão defeituoso, e o que seremos no futuro, como saber os por quês dos outros? Aos diferentes devemos respeito, ainda que não concordemos com seu modus vivendi. O Brasil é o país onde mais se matam pessoas LGBTQI, a cada hora um gay é assassinado e a estática aponta 20% de aumento em 2016. Isso é selvageria.

A revista Veja (18/10/17) trouxe o artigo “A Saga de Ter Um Filho Trans” ps. 76 a 83, de Giulia Vidale, convido a lerem. Ela nos mostra que temos, no Brasil cerca de 1 milhão de transgêneros (não aceitam seu sexo biológico) e no mundo 35 milhões. O número é assustadoramente crescente. E o pior, uma pesquisa da Universidade de Colúmbia, EUA, liderada pelo psicólogo Dr. Mark L. Hatzembuehler realizada com 32.000 jovens de 13 a 17 anos, revela que os homossexuais são cinco vezes mais propensos ao suicídio do que os heterossexuais. É chocante saber que o suicídio é a terceira maior causa de morte entre os jovens.

Os estudiosos das neurociências admitem que a cultura exerce pouca influência no comportamento sexual (educação, influência da mídia e de amigos, tratativas dos pais e irmãos). Também há aqueles que demonstram que o alimento com hormônios (estrógeno e progesterona usados pelos gays e testosterona pelas lésbicas). Especialistas alertam sobre a incidência de câncer, cardiopatia e outros transtornos fisiológicos, aos usuários desses hormônios sem acompanhamento médico. Chegaram também à conclusão que quanto mais testosterona possui uma pessoa mais lenta é a sua sociabilização. Os neurocientistas também concluíram que raros genes são determinantes para esse desvio. A médica Dra. Carla Dorgam Aguilera, representando a Associação Médica, e em nome de médicos de várias especialidades, apelou para que retirem a teoria de Gênero do ensino nas escolas por não ter menor comprovação científica. Ela afirma que há poucos transtornos devidos a certos fatores biológicos, além disto, todos os documentos e pesquisas científicos comprovam que a “ideologia de gênero” não tem a menor base científica e por isso não há razão para fazer parte do ensino. As pesquisas de especialistas demonstram que machos se comportam como machos e brincam com brinquedos de meninos e as fêmeas como menina e brincam com brinquedos femininos. A fala da Dra. Dorgam é confirmada pela publicação da Chefe e Presidente de psicólogos e biólogos dos EUA e Canadá, a “American Psycological Association” a maior do mundo – com 150.000 psicólogos. Tem também o respaldo da mais influente associação de pediatria dos EUA a “College of Pediatrcians” que alerta educadores e parlamentares para que rejeitem qualquer colocação como normal “uma vida que personifique química e cirurgicamente o sexo oposto” e diz: “os fatos, não a ideologia, é que determinam a realidade” e “… quando um menino quer se tornar menina há um problema psicológico objetivo”. A Associação explica que a sexualidade humana é caracterizada pela binária combinação “XY e XX” saudáveis e não genéticos de uma desordem, com o óbvio objetivo da reprodução e prosperidade humana. “As desordens extremamente raras como a feminização testicular e a hiperplasia adrenal congênita são desvios da norma binária. Indivíduos que as portam não constituem um terceiro sexo Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico”. Os defensores da “Ideologia do Gênero preferem ignorar as maiores autoridades no assunto. A maior defensora do Gênero, Catherine Egeland afirma “não interessa nem um pouco” referindo-se à ciência, e “espantoso que as pessoas se interessem em pesquisar essas diferenças”.

Como expressa a Dra. Dorgam: “As escolas não são laboratórios e nossas crianças não são cobaias”. “Porque a sabedoria deste mundo é loucura para Deus…”1 Co 3:19.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
Abrir bate-papo
Olá
Podemos ajudá-lo?